Estou a escrever esta crónica e já sei que a nossa Selecção Nacional ganhou por 4-0 à equipa de Malta naquele que foi o primeiro jogo a contar para a qualificação para o Mundial de Futebol na África do Sul. Não vi o jogo mas pelo que me apercebi não tivemos grandes dificuldades em vencer apesar de só termos marcado o segundo golo na segunda parte. Carlos Queiroz obteve assim a sua segunda vitória à frente da Selecção, o que ainda diz muito pouco se tivermos em conta os nomes dos adversários com os quais nos batemos: Ilhas Faroe e Malta.
O que eu gostava de realçar neste momento são os indícios do que mudou para já nesta nova fase da equipa das quinas. Olhando para a lista de jogadores convocados vemos lá os óbvios e consensuais (Carvalho, Pepe, Bosingwa, Deco, Nani, Simão, etc.), os que nos trazem novas esperanças para a renovação e enriquecimento de certos sectores e posições na equipa (Antunes, Yannick, Pedro Mendes). E finalmente Quim, sim, porque esta alteração na baliza também diz muito acerca da filosofia que vai guiar as convocatórias daqui para a frente.
O que eu gostava de realçar neste momento são os indícios do que mudou para já nesta nova fase da equipa das quinas. Olhando para a lista de jogadores convocados vemos lá os óbvios e consensuais (Carvalho, Pepe, Bosingwa, Deco, Nani, Simão, etc.), os que nos trazem novas esperanças para a renovação e enriquecimento de certos sectores e posições na equipa (Antunes, Yannick, Pedro Mendes). E finalmente Quim, sim, porque esta alteração na baliza também diz muito acerca da filosofia que vai guiar as convocatórias daqui para a frente.
Como adepto de futebol e português gosto de ver os jogadores em melhor forma a serem chamados à equipa nacional. Carlos Queiroz deu essa ideia logo numa das suas primeiras conferências de imprensa ao falar em forma, atitude e mérito como factores principais para escolher jogadores. Aliás, o ex-Manchester United disse ainda que 80% do sucesso numa selecção está na escolha dos jogadores, de acordo com os factores anteriormente referidos e com as próprias características dos próximos jogos da equipa.
Carlos Queiroz trabalhou os últimos anos em Inglaterra, num campeonato em que, independentemente dos enormes interesses monetários, o que está acima de tudo é a atitude desportiva, a espectacularidade da técnica, a intensidade e ritmo do jogo, quem marca os golos mais surpreendentes. Assim não é de espantar quando Queiroz fala no jogo bonito e na vontade de finalmente por os nossos magos da relva a jogar e a encantar as bancadas. Porque o futebol afinal ainda é para nos entusiasmar.
3 comentários:
'mai nada'!!
'renovação e enriquecimento de certos sectores e posições na equipa'
acho que isto diz tudo.não basta escolher os melhores;é preciso saber arrumá-los nas posições certas!
Grande Quim.
Só isso já vale um PARABÉNS Queiros...
Força Queiroz, sendo a equipa 80%, só te pedimos os 20% que faltam...
Espero que continuemos muito informais a tratar toda a gente por "Malta" ;-)
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