quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Portugal vs Dinamarca: Emoções Até ao Último Segundo

Ontem foi dia de Selecção Nacional. Tive o prazer de ir com mais 2 amigos ao Estádio José de Alvalade e, pena o resultado…, não me arrependi. Chegámos praticamente à hora do jogo e deparámo-nos com outras inúmeras pessoas que assim também o fizeram. Resultado: a passo de caracol lá fomos entrando pelos apertados cordões policiais que ali estavam para assegurar a ordem. Alguns minutos depois, estávamos no 2º anel do Estádio, sentados numa das laterais com magnifica vista para o relvado e para o espectáculo por toda a bancada. É que, passado pouco tempo já fazíamos parte da famosa onda proveniente do México. A excitação e alegria eram contagiantes.

No relvado os acontecimentos começaram mornos. A equipa portuguesa começou o jogo sem arriscar muito, sem grande mobilidade. Com o habitual (desde Scolari) 4-3-3 Queiroz continuou a apostar em Hugo Almeida como ponta de lança e no meio trouxe Maniche para alternar com Deco a transição defesa-ataque. A lateral esquerdo Paulo Ferreira trouxe com certeza mais experiência e capacidade defensiva. A equipa da Dinamarca veio jogar de forma profissional, bem posicionada por todo o campo e tentando usar o instinto de Tomasson e Bendtner na frente e a criatividade de Rommedhal e Lovenkrands nas alas.

Queiroz alertou para a necessidade de maior posse e circulação de bola e incremento de velocidade nas transições. Penso que a equipa nacional esteve bem neste segundo aspecto mas pecou por alguma gestão no meio campo, faltando guardar e esconder a bola mais vezes. Gostei de ver Deco a deslumbrar e dos nossos
alas/extremos, Nani, Simão e Danny.


Quem não marca sofre. Esta frase é daquelas máximas no futebol e na noite de ontem ela não poderia ser melhor aplicada. É que podemos falar da capacidade táctica e técnica da Dinamarca mas ninguém achava que nós não nos superiorizássemos a ela, principalmente em nossa casa. Mas apesar de sermos quase sempre melhores não soubemos e não tivemos a sorte de marcar golos quando tivemos oportunidades para isso e no fim as bolas paradas e os deuses não quiseram nada connosco porque perdemos o jogo já em períodos de descontos… Mas, caros leitores, e utilizando outra máxima aqui aplicável, é futebol.

Como disse aos meus amigos no final, agora temos de ir ganhar à Dinamarca. Penso que um dos nossos fortes é o querer e nós portugueses já demonstrámos que conseguimos focarmo-nos e unirmo-nos para atingir objectivos. Enfim, adorei ver a Selecção jogar em nossa casa e viver o espírito de festa que se viveu. O resto é desporto e por isso mesmo, permite que lutemos por resultados melhores.



Exemplo de uma circulação de bola a atacar neste jogo



Penalty marcado por Deco


2 comentários:

Anónimo disse...

Tive o Prazer de ir ver o jogo, com dois bloggers do Chuto (Balhinha e Astromar (Hugo para os amigos).Boa companhia e bom jogo.

Subescrevo e assino o que o Astromar escreveu e acrescento que...

Na minha opinião, na selecção Tuga, os elos mais fracos, foram:

O finalizador Hugo Almeida: pensando na estatura dos Dinamarqueses, percebe-se a opção inicial do mister, no entanto os frutos foram poucos. O desempenho do jogador resume-se apenas à assistência que deu para o primeiro golo! Soluções?? apostar mais cedo no N.Gomes, que apesar de mais baixo e dos mtos falhanços, corre, esforça-se e tenta mais.

Outra gafe na estrura inicial, foi no meio campo a aposta do Maniche e Meireles (teria abdicado de um deles em prol do Moutinho);

Por último, acho que a machadada final chegou aquando da saida quase simultanea dos 2 medios alas. Jogar sem extremos no nosso padrão futebolistico, acho que não funciona...

De realsar, para além do nosso Mágico (Deco) A exibição do lateral/extremo Bosingwa. Esquecendo que teve algumas culpas num dos golos, fez uma gde exibição.

Abraços

Pmarcal

nuno brolock disse...

"Penso que um dos nossos fortes é o querer e nós portugueses já demonstrámos que conseguimos focarmo-nos e unirmo-nos para atingir objectivos"

QUERER É PODER!