segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Porque a paixão pelo futebol não pára, volto a escrever sobre o jogo e tudo aquilo que o rodeia. Aqui, no blogue, as opiniões são como os passes. Há os longos, os curtos, os bem feitos e os mal feitos. No entanto, sem passes, a bola não pode rolar. E eu quero continuar a jogar.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

domingo, 30 de outubro de 2011

L'Italia di Calcio

Itália, país de boa comida, bonitas mulheres, carros potentes e de muita, muita história. E o futebol? Que é feito do Baggio, do Signori, do Baresi? Do Milan de Arrigo Sachi? Da Juventus de Vialli, Ravanelli, Möeller, Hässler? E Maradona, quem se poderia esquecer de El Pibe no Nápoles? Itália também é futebol minhas senhoras e meus senhores. Acontece que hoje em dia a chama do calcio parece um pouco apagada. O nosso José Mourinho andou por lá há pouco tempo. Com futebol pouco estético, é verdade. Mas em Itália, a competência e os resultados sobrepõem-se com frequência à beleza do jogo. No país da bota, a organização defensiva e as movimentações táticas, são apreciadas com tanto gosto que as discussões se equiparam a discutir sobre as corretas porções de ingredientes para um molho culinário. Pela parte que me toca, sempre admirei mais outros futebóis. Como o inglês, o espanhol, o holandês e, por razões intrínsecas, o nosso português. Os anos 90 estavam recheados de jogadores de classe mundial a jogar no campeonato italiano. Bergkamp, Van Basten, Rijkaard, Gullit, Djorkaeff, Rui Costa, Batistuta, Zola e muitos, muitos mais. Isto sim, eu gostava. Os clubes italianos sempre estiveram nos tops dos tops. Ganharam Taças dos Campeões, Taças das Taças, Taças UEFA. A selecção italiana já foi 4 vezes campeã do mundo. Enfim, tudo isto é realmente impressionante. Mas o jogo italiano, bom, esse… Ficava muito aquém da velocidade inglesa ou mesmo espanhola. E as más noticias, minhas senhoras e meus senhores, é que depois dos anos 90 e até aos dias de hoje, tem-se assistido a um decréscimo de jogadores de classe mundial a jogar em Itália. Estão todos em Espanha ou em Inglaterra. Bom, mas… mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. E eu, apreciador do futebol primordialmente atacante, começo a olhar para os italianos com mais admiração e com vontade de aprender. E não é que aquando desta demanda exploratória, me deparo com futebol rápido, atacante e espectacular? Vi o Juventus-Fiorentina, Roma-Milan e Inter-Juventus e deleitei-me. A Juventus é treinada pelo antigo jogador Antonio Conte e está num seguro primeiro lugar da Serie A. O Milan é treinado por Massimo Alegri e é uma equipa com jogadores fortes nos vários sectores. A Roma tem tido resultados tremidos mas pelo que vi ontem, Luis Enrique, seu treinador, está a conseguir fazer do futebol romano, um futebol semelhante, nos seus princípios, ao do Barcelona. Jogadores em constante movimento, bola trocada rapidamente e primazia pelo ataque. Concluiria com uma comparação. Eu não gosto apenas de rock, jazz, blues, fado ou qualquer outro estilo musical. O que acima de tudo eu gosto, é de música com qualidade. E, meus caros, com o futebol a história é a mesma!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Sporting está de volta!


O meu Sporting está de volta! A bancada volta a encher, os corações voltam a vibrar e as vozes gritam de alegria mais uma vez. Quem escolhe um clube, escolhe por gosto. Aprende que dizer-se pertencer a uma cor ou a um símbolo significa tomar partido. Significa ser-se parcial. Eu sou destes, não sou daqueles.
Sejamos sinceros. O futebol não é a coisa mais importante do mundo. É apenas um desporto. Um jogo em que participam duas equipas, uma bola e um árbitro. Coisa pouca, dizem uns. O princípio, dizem outros. Partilho desta última perspectiva. Para mim, o futebol é uma arte que as pessoas dominam ou tentam dominar para dar alegrias a todos. Como arte que é, o futebol tem coisas belas e outras polémicas, tem organização e excessos, tem aquilo que faz crescer indivíduos e equipas, a competitividade. Poderia muito bem, estar a falar de outro desporto ou até de qualquer outra actividade humana. Está bem. Mas o futebol é também popular, posso discuti-lo com qualquer um, atravessa faixas etárias, classes sociais e locais diferentes. Por isso, por toda a parte existem sportinguistas que agradecem a quem proporcionou o regresso a Alvalade de todas as emoções que fazem de um espectáculo de futebol ao vivo uma coisa única!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Muito futebol no Verão...

Estamos a recomeçar os principais campeonatos profissionais na Europa. As emoções vibrantes da nossa liga e de outras como a espanhola a inglesa estão finalmente de volta. No entanto, não se pense que este tem sido um Verão árido em termos futebolísticos. Pelo contrário, tive a oportunidade de assistir a diversas competições de selecções e outros tantos jogos particulares relativos a grandes equipas europeias, inclusive do meu Sporting.

Quanto às grandes competições de selecções, destaco o Mundial de sub-17, o Mundial de sub-20 (que está a decorrer neste momento), a Copa América e para mim a boa novidade que foi o Mundial de futebol feminino. Sempre gostei de tudo o que diz respeito a torneios e a momentos competitivos que se condensam num determinado período de tempo, como são bons exemplos, tanto o Europeu como o Mundial de futebol. Neste verão, visualizei alguns excertos de jogos do mundial de sub-17 e o que posso dizer é que fiquei agradavelmente impressionado com a competitividade sob a forma de velocidade e táctica que os jovens jogadores apresentaram. Realço obviamente o campeão México mas também o finalista Uruguai. Quanto ao Mundial de sub-20, o meu interesse tem ido para a tentativa de assistir o máximo de tempo possível aos jogos onde actuam os novos reforços de equipas portuguesas, como exemplos, Iturbe, pela Argentina, Danilo pelo Brasil e Árias pela Colômbia. Por motivos óbvios, sigo com especial interesse o desempenho da nossa selecção que neste momento em que escrevo atingiu as meias-finais. Quanto à Copa América, tentei seguir com o máximo de assiduidade possível mas o melhor que consegui, foi ver alguns resumos. É claro que fiquei admirado com a eliminação precoce de Brasil e de Argentina. Quanto à vitória do Uruguai, ela vem comprovar o excelente momento deste país que tem uma grandiosa história futebolística. Havia ficado em terceiro no Mundial da África do Sul e os seus sub-17 ficaram em segundo lugar no Mundial da categoria.

Destaco por fim o mundial de futebol feminino que decorreu este ano na Alemanha. Nunca tinha ligado muito a futebol feminino, confesso. Não é algo que passe muito na TV e eu sempre vi jogos de futebol masculino. No entanto, pelo que vi através da pertinente Eurosport, o futebol praticado por mulheres será mais uma modalidade a que passarei a estar atento. Assisti a vários estilos na Alemanha. Desde o futebol directo e físico (tal como no masculino) das jogadoras americanas ou suecas como o futebol tique-taque (inspirado no Barça?) da selecção campeã, o Japão. As japonesas foram a grande surpresa da competição e provaram que as baixinhas podem triunfar e chegar ao topo da cadeia futebolística mundial. Tal como no futebol masculino, onde a Espanha e os seus pequenotes, é rainha, também o Japão demonstrou o poderio de quem joga com a bola rasteira e a dançar constantemente de pé para pé. Chamaram-me à atenção a tacticamente talentosa nº6, Mizuho Sakaguchi e a influente capitã Homare Sawa, a nº 10. Por outro lado, admirei também as americanas e as suecas a jogar. Tanto umas como outras são muito objectivas em campo e têm grande capacidade organizativa. Gostaria de destacar as jogadoras americanas Hope Solo (nº1), uma líder em campo pela sua capacidade técnica e a suplente que marcou golos decisivos, Alex Morgan, a nº 13. Do lado da suecas, existe uma jogadora que me encheu as medidas: Lotta Schelin. Tem pinta e é gira, tem técnica e é muito inteligente a jogar. Jogadoras a seguir.
E agora que venham mais jogos e mais competições. Para já temos as semi-finais do mundial de sub-20, em masculinos. É que depois, as várias competições de clubes vão resgatar toda a nossa atenção nos próximos tempos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Eu sou o Paulo Bento e tenho uma opinião


Hoje vou falar de Paulo Bento. Estou neste momento a ouvi o nosso seleccionador a ser entrevistado na televisão e mais uma vez gosto do que ouço. Não pela forma, confesso. O seu discurso é um pouco maquinal e utiliza frequentemente a ‘muleta’ “aahh…”. Tudo isto é um pouco chato. O melhor de Paulo Bento – versão entrevistado – está no conteúdo das frases que profere. Bento tem uma grande capacidade de análise em relação à realidade e tem uma visão crítica sobre o contexto desportivo que o rodeia. Responde educadamente a tudo o que lhe perguntam e procura profundidade e sentido nas palavras que usa. Já nos tempos do Sporting admirava o esforço do meu então treinador nos flashes interviews dos pós jogos. O desafio que havia terminado era analisado rigorosamente e decomposto nas diferentes fases dos 90 minutos. Isso ajudava o espectador a intepretar o jogo que tinha acabado de ver.
Penso ser importante realçar os profissionais que demonstram este tipo de comportamento na praça pública do nosso desporto de eleição. O futebol não é um desporto complicado mas pode sê-lo consoante a forma como dele se fala. O nosso selecionador utiliza tranquilamente a sua inteligência para comentar e opina de forma consistente sobre todos os temas que tanto nos interessam. Paulo Bento prova que podemos ter uma opinião construtiva sobre quase tudo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O futebol e a rapidez


No futebol actual a ideia que predomina é a rapidez. Pelo menos, no que ao futebol europeu diz respeito.
Esta velocidade pode ser alcançada de duas formas: Uma é através de jogadores atléticos e que conseguem facilmente ultrapassar adversários a correr. Os exemplos que logo me ocorrem são Hulk, Sálvio ou Yannick Djaló. Outra é através de jogadores que implementam velocidade no jogo à sua volta. Com decisões momentâneas e passes precisos, este tipo de jogadores coloca a bola longe dos adversários e consegue transformar jogadas simples em felizes oportunidades de golo. Para representar esta técnica, estou-me a lembrar, por exemplo, de Moutinho ou Aimar.
Amanhã à noite teremos a primeira mão de uma das semi-finais deste ano da Liga dos Campeões, entre os surpreendentes Shalke 04 e os habituais Manchester United. Em ambos os conjuntos poderemos ver os melhores representantes dos dois tipos do futebol rápido. Reparem em Nani, Giggs ou Raúl e tentem ver que apesar de aparentemente terem velocidades diferentes, todos eles jogam velozmente, tanto a pensar, a moverem-se como a executar.
Bons jogos!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ryan Giggs: O esquerdino imparável


Ryan Giggs é um dos melhores jogadores que já vi jogar. Dei por mim a pensar nisto quando hoje o vi actuar num resumo referente ao jogo dos quartos de final da Liga dos Campeões entre o Chelsea e o Manchester United. Giggs foi titular, jogou os 90 minutos e ainda assistiu Wayne Rooney para o golo que acabaria por trazer uma preciosa vantagem na eliminatória para os reds. É motivo de admiração ver o papel que o galês de 37 anos ainda tem numa equipa de topo como é o caso desta liderada pelo carismático Sir Alex Fergunson. Giggs é um símbolo da disciplina e da grande capacidade técnica e táctica.
O nº 11 do United nasceu para o clube como um extremo esquerdo de elevada habilidade. Ryan Giggs tem um estilo inconfundível. Com a bola colada aos pés, ele serpenteia pelos adversários que encontra e, com uma precisão incrível, serve avançados e outros colegas que estejam bem posicionados. O poder dos seus dribbles e a capacidade de rasgar defesas com apenas um passe, são características que vou guardar para sempre na minha memória. Nos últimos anos, Giggs tem assumido novos papéis. Para unir a equipa, tem actuado no meio campo como construtor de jogo. A experiência e o aperfeiçoamento táctico deram-lhe esta nova competência que tanto contribui para o sucesso do United.
Ao longo destas 21 épocas que já leva no futebol sénior, este grande desportista tem no seu currículo 11 Campeonatos, 4 Taças de Inglaterra, 3 Taças da Liga e 2 Ligas dos Campeões! De louvar… Giggs conta com 869 jogos e 158 golos, sempre no Manchester United. E parece-me que esta história não acaba já…

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sporting depois das eleições


Este fim-de-semana fui votar. Como outros milhares de sportinguistas, senti o apelo desta fase tão importante na vida do clube e procurei estar à altura. Foram cerca de 14 mil os votantes que neste sábado se deslocaram a Alvalade. A fila era enorme e prolongava-se por uns bons metros desde a porta de entrada da sala até ao lado oposto do estádio.
A minha escolha foi Bruno de Carvalho. Optei por este candidato porque me pareceu aquele que estaria melhor posicionado para levar a cabo a mudança de rumo que acho que o Sporting precisa. Tal como escrevi no meu texto anterior, não penso que os últimos anos tenham sido maus de todo. Pelo contrário, jogámos bom futebol nalgumas fases, ganhámos alguns troféus e construímos um novo estádio e uma academia de futebol. A razão de ter optado pela lista que representava uma mudança foi a de que esta seria uma boa altura para trazer para o clube pessoas novas, com outras ideias mas com igual paixão. De vez em quando é bom reciclarmo-nos e dar oportunidade para que novas perspectivas floresçam.
O vencedor das eleições acabou por ser Godinho Lopes. Não há crise. Mesmo que por uma margem pequeníssima, este novo presidente tem toda a legitimidade para presidir ao Sporting Clube de Portugal. Sendo assim, é a partir de agora o homem que vou apoiar. Juntamente com Carlos Freitas, Luís Duque e todos os grandes sportinguistas que quiserem ajudar. Vamos lá continuar a dar vida ao clube e fazer uma grande equipa de futebol!

quarta-feira, 23 de março de 2011

A nova fase da vida do Sporting


As eleições do Sporting estão aí à porta. Numa altura em que também o país tomou conhecimento que vai a votos, o emblema dos leões irá brevemente ter novo presidente.
Sou sócio do clube de Alvalade há pouco mais de um ano. Tenho direito de votar e preparo-me para o fazer com orgulho.
O Sporting está num ponto em que necessita de mudança. Não concordo quando se analisam os últimos 10-15 anos e se tenta minorizar o que se passou. O clube tem tido uma visão mais financeira/económica desde o presidente Roquette. Aparentemente o Sporting conseguiu investir em projectos como a Academia e o novo Estádio porque teve esse tipo de preocupações na sua base ideológica. O melhor foi que, paralelamente, os leões conseguiram alguns sucessos desportivos de relevância nos tais últimos 10-15 anos. Ganhámos 2 campeonatos, 2 taças, 2 supertaças e chegámos a uma final de uma Taça UEFA. Contas feitas, a vida do meu clube não tem sido assim tão má.
O que realmente tem sido mau tem sido o que se tem passado recentemente. Além de contenções orçamentais e investimentos mal feitos no plantel, o que tem custado mesmo aos sócios e simpatizantes dos leões tem sido a falta da alegria do bom futebol no estádio.
Desde que me lembro de ser leão, as equipas do meu clube quase sempre jogaram com gosto pelo espectáculo e pelo futebol bem jogado. Lembro-me das equipas de Balakov, de Figo, de Pedro Barbosa, de Quaresma, de João Vieira Pinto e de Sá Pinto. Como treinadores guardo na memória treinadores como Bobby Robson, Mirko Jozic, Lazlo Bolöni, Fernando Santos, José Peseiro e Paulo Bento. Todos estas figuras do universo leonino representaram o melhor que o jogo pode ter: o gosto pelo espectáculo.
Sou da opinião de que nesta altura a filosofia da nova fase do clube tem que conter elementos do espectáculo e do entertenimento. O investimento nos melhores jogadores e nos melhores treinadores, famosos ou não, é primordial nesta altura. Precisamos de voltar a trazer a alegria para o nosso estádio. Fico contente quando se fala nestas eleições de treinadores que representam escolas de ataque. Mas o treinador não é tudo nesta que irá ser uma nova fase no clube. É necessário uma equipa de gestão que tenha amor pelo futebol e que aja com base nesse instinto. É que com paixão os problemas financeiros ou económicos tornam-se um pouco mais superáveis.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Madrid: Cidade do Futebol

Eu e os meus amigos fomos ao Bernabéu. A viagem até lá, foi longa mas divertida. Dentro dos nossos espíritos estava o desejo de entrar num dos estados mais míticos do mundo. Quem corre por gosto não se cansa. O provérbio tem a sua razão de ser e nesta situação adequa-se que nem uma luva.
Chegámos a Madrid no dia 12 de Março. Depois de instalados onde iríamos passar os próximos 3 dias, dirigimo-nos entusiasmados para o local onde levantámos os tão desejados bilhetes. Nas horas que se seguiram, a ansiedade percorria-nos o corpo. A expectativa era elevada e não víamos a hora de entrar no estádio. Às 19:00 subimos ao 1º anfiteatro do Bernabéu, uma zona privilegiada para assistir ao que se passa no relvado.

Com as bancadas a encherem de repente com sorrisos nervosos e pernas trementes, o jogo entre o Real Madrid e o Hércules começa por volta das 20:00. Não me esqueço do ambiente tremendo que acompanhou as equipas a subirem ao relvado. Uma ópera belíssima e imponente abençoava o Real Madrid e a nobreza do espectáculo que estava prestes a começar.
No campo, apenas um senão. O nosso puto maravilha, o Cristiano Ronaldo, não podia entrar em campo porque se havia lesionado uns dias antes. Ricardo Carvalho e Pepe também não jogaram. Apesar destas contrariedades, pudemos ver artistas em campo. Como não poderia deixar de ser, o histórico e grandioso Real Madrid conta sempre com jogadores fora de série. Apreciámos e vibrámos com Benzema, Özil, Di Maria, Adebayor, Sérgio Ramos, Casillas e outros.
O jogo terminaria com uma vitória do Real por 2-0. Nada de anormal. Nós, estávamos deleitados e ainda conseguíamos sentir os nossos emocionados corações a saltitarem depois de assistirem a um momento tão mágico. Mas o mundo fantástico não ficaria por aqui.

No dia 13 de Março esperavam-nos mais pontos altos. Um dos quais, deu-se na visita que fizemos ao palco que na véspera havia proporcionado tantas coisas boas a tantas pessoas. O Estádio Santiago Bernabéu é uma casa de espectáculos de alto nível. As bancadas impõem respeito e admiração. Nesta casa está tudo muito tratado. Desde os corredores, os acessos, as cadeiras, os camarotes, o relvado, etc. O pormenor que mais me surpreendeu foi o aquecimento para as bancadas. Com um sistema vasto de aquecedores, quase todo o público sofre um pouco menos com o frio que pode fazer nos meses de Inverno em Madrid. Tivemos oportunidade de visitar o rico museu do Real. As 9 taças de campeão europeu estão sempre presentes e é impossível esquecermo-nos, nem que seja por curtos períodos, da sua importância para o clube.

Por fim, ainda nesse dia, visitámos o Estádio Vicente Cálderon. Como amantes de futebol, e estando em Madrid, não poderíamos deixar de o fazer. E valeu bem a pena. O estádio é muito bonito e tem também um promenor interessante. A bancada presidencial fica situada por cima de uma via-rápida que por sua vez está colada ao rio Manzanares. No museu do Atlético Madrid, pudemos ainda ver as referências históricas a Paulo Futre, um dos melhores jogadores portugueses de sempre e que tanto encantou os colchoneros.

Finalmente a cidade. Confesso que gostei. A cidade de Madrid é muito grande e nas suas artérias longas e largas, sente-se a força do que representa e representou para o mundo um dos países mais influentes até hoje, a Espanha. A história e a cultura estão lá e ficam muito bem acompanhadas pelas famosas tapas ou paellas, petiscos que não deixámos de experimentar. Estes 3 dias foram ricos em boas experiências. A companhia foi a melhor. Um abraço para os meus amigos e um hasta luego para Madrid.

quarta-feira, 9 de março de 2011

F.C. Barcelona: É assim que jogamos


O Barça está nos quartos de final da edição 2010/11 da Liga dos Campeões. Em luta com o Arsenal de Londres, os catalães foram melhores e estiveram sempre mais perto de marcar golos.
A arma do Barcelona é o ataque. Olhando para a equipa a jogar, ela não actua consoante os vários momentos dos desafios. Isto é, quando a perder, o onze de Guardiola aposta nos passes sucessivos em direcção à baliza adversária. Estando a empatar ou a vencer, a equipa actua da mesma forma. Mesmo quando faltam 10 minutos para o final de uma eliminatória e quando um golo adversário, por exemplo em contra ataque, pode deitar tudo a perder. Ao invés de defender nesse momento, colocando mais jogadores lá atrás, o Barcelona continua a querer ter a bola e a atacar. Esta forma de estar em campo tem dado frutos. Por isso, para o Barça, melhor defesa é mesmo o ataque. Este é o adágio do campeão de Espanha.