quarta-feira, 30 de março de 2011

Sporting depois das eleições


Este fim-de-semana fui votar. Como outros milhares de sportinguistas, senti o apelo desta fase tão importante na vida do clube e procurei estar à altura. Foram cerca de 14 mil os votantes que neste sábado se deslocaram a Alvalade. A fila era enorme e prolongava-se por uns bons metros desde a porta de entrada da sala até ao lado oposto do estádio.
A minha escolha foi Bruno de Carvalho. Optei por este candidato porque me pareceu aquele que estaria melhor posicionado para levar a cabo a mudança de rumo que acho que o Sporting precisa. Tal como escrevi no meu texto anterior, não penso que os últimos anos tenham sido maus de todo. Pelo contrário, jogámos bom futebol nalgumas fases, ganhámos alguns troféus e construímos um novo estádio e uma academia de futebol. A razão de ter optado pela lista que representava uma mudança foi a de que esta seria uma boa altura para trazer para o clube pessoas novas, com outras ideias mas com igual paixão. De vez em quando é bom reciclarmo-nos e dar oportunidade para que novas perspectivas floresçam.
O vencedor das eleições acabou por ser Godinho Lopes. Não há crise. Mesmo que por uma margem pequeníssima, este novo presidente tem toda a legitimidade para presidir ao Sporting Clube de Portugal. Sendo assim, é a partir de agora o homem que vou apoiar. Juntamente com Carlos Freitas, Luís Duque e todos os grandes sportinguistas que quiserem ajudar. Vamos lá continuar a dar vida ao clube e fazer uma grande equipa de futebol!

quarta-feira, 23 de março de 2011

A nova fase da vida do Sporting


As eleições do Sporting estão aí à porta. Numa altura em que também o país tomou conhecimento que vai a votos, o emblema dos leões irá brevemente ter novo presidente.
Sou sócio do clube de Alvalade há pouco mais de um ano. Tenho direito de votar e preparo-me para o fazer com orgulho.
O Sporting está num ponto em que necessita de mudança. Não concordo quando se analisam os últimos 10-15 anos e se tenta minorizar o que se passou. O clube tem tido uma visão mais financeira/económica desde o presidente Roquette. Aparentemente o Sporting conseguiu investir em projectos como a Academia e o novo Estádio porque teve esse tipo de preocupações na sua base ideológica. O melhor foi que, paralelamente, os leões conseguiram alguns sucessos desportivos de relevância nos tais últimos 10-15 anos. Ganhámos 2 campeonatos, 2 taças, 2 supertaças e chegámos a uma final de uma Taça UEFA. Contas feitas, a vida do meu clube não tem sido assim tão má.
O que realmente tem sido mau tem sido o que se tem passado recentemente. Além de contenções orçamentais e investimentos mal feitos no plantel, o que tem custado mesmo aos sócios e simpatizantes dos leões tem sido a falta da alegria do bom futebol no estádio.
Desde que me lembro de ser leão, as equipas do meu clube quase sempre jogaram com gosto pelo espectáculo e pelo futebol bem jogado. Lembro-me das equipas de Balakov, de Figo, de Pedro Barbosa, de Quaresma, de João Vieira Pinto e de Sá Pinto. Como treinadores guardo na memória treinadores como Bobby Robson, Mirko Jozic, Lazlo Bolöni, Fernando Santos, José Peseiro e Paulo Bento. Todos estas figuras do universo leonino representaram o melhor que o jogo pode ter: o gosto pelo espectáculo.
Sou da opinião de que nesta altura a filosofia da nova fase do clube tem que conter elementos do espectáculo e do entertenimento. O investimento nos melhores jogadores e nos melhores treinadores, famosos ou não, é primordial nesta altura. Precisamos de voltar a trazer a alegria para o nosso estádio. Fico contente quando se fala nestas eleições de treinadores que representam escolas de ataque. Mas o treinador não é tudo nesta que irá ser uma nova fase no clube. É necessário uma equipa de gestão que tenha amor pelo futebol e que aja com base nesse instinto. É que com paixão os problemas financeiros ou económicos tornam-se um pouco mais superáveis.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Madrid: Cidade do Futebol

Eu e os meus amigos fomos ao Bernabéu. A viagem até lá, foi longa mas divertida. Dentro dos nossos espíritos estava o desejo de entrar num dos estados mais míticos do mundo. Quem corre por gosto não se cansa. O provérbio tem a sua razão de ser e nesta situação adequa-se que nem uma luva.
Chegámos a Madrid no dia 12 de Março. Depois de instalados onde iríamos passar os próximos 3 dias, dirigimo-nos entusiasmados para o local onde levantámos os tão desejados bilhetes. Nas horas que se seguiram, a ansiedade percorria-nos o corpo. A expectativa era elevada e não víamos a hora de entrar no estádio. Às 19:00 subimos ao 1º anfiteatro do Bernabéu, uma zona privilegiada para assistir ao que se passa no relvado.

Com as bancadas a encherem de repente com sorrisos nervosos e pernas trementes, o jogo entre o Real Madrid e o Hércules começa por volta das 20:00. Não me esqueço do ambiente tremendo que acompanhou as equipas a subirem ao relvado. Uma ópera belíssima e imponente abençoava o Real Madrid e a nobreza do espectáculo que estava prestes a começar.
No campo, apenas um senão. O nosso puto maravilha, o Cristiano Ronaldo, não podia entrar em campo porque se havia lesionado uns dias antes. Ricardo Carvalho e Pepe também não jogaram. Apesar destas contrariedades, pudemos ver artistas em campo. Como não poderia deixar de ser, o histórico e grandioso Real Madrid conta sempre com jogadores fora de série. Apreciámos e vibrámos com Benzema, Özil, Di Maria, Adebayor, Sérgio Ramos, Casillas e outros.
O jogo terminaria com uma vitória do Real por 2-0. Nada de anormal. Nós, estávamos deleitados e ainda conseguíamos sentir os nossos emocionados corações a saltitarem depois de assistirem a um momento tão mágico. Mas o mundo fantástico não ficaria por aqui.

No dia 13 de Março esperavam-nos mais pontos altos. Um dos quais, deu-se na visita que fizemos ao palco que na véspera havia proporcionado tantas coisas boas a tantas pessoas. O Estádio Santiago Bernabéu é uma casa de espectáculos de alto nível. As bancadas impõem respeito e admiração. Nesta casa está tudo muito tratado. Desde os corredores, os acessos, as cadeiras, os camarotes, o relvado, etc. O pormenor que mais me surpreendeu foi o aquecimento para as bancadas. Com um sistema vasto de aquecedores, quase todo o público sofre um pouco menos com o frio que pode fazer nos meses de Inverno em Madrid. Tivemos oportunidade de visitar o rico museu do Real. As 9 taças de campeão europeu estão sempre presentes e é impossível esquecermo-nos, nem que seja por curtos períodos, da sua importância para o clube.

Por fim, ainda nesse dia, visitámos o Estádio Vicente Cálderon. Como amantes de futebol, e estando em Madrid, não poderíamos deixar de o fazer. E valeu bem a pena. O estádio é muito bonito e tem também um promenor interessante. A bancada presidencial fica situada por cima de uma via-rápida que por sua vez está colada ao rio Manzanares. No museu do Atlético Madrid, pudemos ainda ver as referências históricas a Paulo Futre, um dos melhores jogadores portugueses de sempre e que tanto encantou os colchoneros.

Finalmente a cidade. Confesso que gostei. A cidade de Madrid é muito grande e nas suas artérias longas e largas, sente-se a força do que representa e representou para o mundo um dos países mais influentes até hoje, a Espanha. A história e a cultura estão lá e ficam muito bem acompanhadas pelas famosas tapas ou paellas, petiscos que não deixámos de experimentar. Estes 3 dias foram ricos em boas experiências. A companhia foi a melhor. Um abraço para os meus amigos e um hasta luego para Madrid.

quarta-feira, 9 de março de 2011

F.C. Barcelona: É assim que jogamos


O Barça está nos quartos de final da edição 2010/11 da Liga dos Campeões. Em luta com o Arsenal de Londres, os catalães foram melhores e estiveram sempre mais perto de marcar golos.
A arma do Barcelona é o ataque. Olhando para a equipa a jogar, ela não actua consoante os vários momentos dos desafios. Isto é, quando a perder, o onze de Guardiola aposta nos passes sucessivos em direcção à baliza adversária. Estando a empatar ou a vencer, a equipa actua da mesma forma. Mesmo quando faltam 10 minutos para o final de uma eliminatória e quando um golo adversário, por exemplo em contra ataque, pode deitar tudo a perder. Ao invés de defender nesse momento, colocando mais jogadores lá atrás, o Barcelona continua a querer ter a bola e a atacar. Esta forma de estar em campo tem dado frutos. Por isso, para o Barça, melhor defesa é mesmo o ataque. Este é o adágio do campeão de Espanha.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O Sporting não morreu!


Caros leitores!
O Sporting não morreu, o sporting não vai desaparecer! Ao contrário do que se diz por aí, isto não é o fim do clube. A equipa vai lutar com dignidade e resistir até ao fim. Não contra uns ou contra outros. Vai lutar face às dificuldades. A equipa quer superar-se.
Ao contrário do que muitas vezes se ouve dizer, o Sporting não tem sido mal gerido nos últimos anos. O clube, de forma geral, tem sido bem guiado no seu papel de instituição com valores importantes para a sociedade. Nem sempre nós, os sportinguistas, temos estado agradados com os resultados ou com as equipas do nosso Sporting. No entanto, meus amigos, nos ultimos 10 anos tivemos campeonatos ganhos (Inácio e Boloni), equipas atrativas (F. Santos e Peseiro) e muitas outras alegrias (Taças ganhas e luta por campeonatos na era Paulo Bento).
Volto a dizer: não temos estado mal e voltaremos a levantar-mo-nos do chão! O Sporting é maior do que muitos querem fazer parecer.
Voltaremos a jogar bem e a ganhar titulos! Mais cedo ou mais tarde...