terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Viva o Bala!


Andava eu pelo Facebook, quando me deparei com a página pessoal de uma dos maiores jogadores que já passaram por Portugal: Krassimir Balakov. Este búlgaro foi um dos meus heróis da adolescência, um dos jogadores que me fizeram querer imitá-lo. Nasci destro, é o pé direito que me permite dar alguns toques na bola, alguns bons, alguns menos bons. Mas a forma como Balakov tocava na bola, como quem leva um bebé ao colo enrolado em quentes mantas, fez-me desejar que eu pudesse permitir-me a tratar a bola com a mesma forma. Claro que nunca cheguei lá, mas garanto-vos que se hoje consigo receber, passar e chutar com o pé esquerdo é devido ao efeito Balakov.
Krassimir Balakov era um jogador de eleição. Jogou cerca de 5 anos no Sporting, no inicio dos anos 90. Tenho na memória diversos momentos fantásticos. Vi Balakov a fintar meia equipa em Setúbal, a marcar um golo de fora da área (de pé direito) a Silvino do Benfica num derby em Alvalade e retenho sempre o sereno temperamento do búlgaro, apenas concentrado em jogar futebol e nunca metendo-se em outros assuntos.
Balakov deu alcunhas em Portugal para quem tinha caracóis cerrados na cabeça, para quem era dono de um pontapé canhoto fulminante. Para esses, para quem o tentou imitar, para quem ainda o admira: viva o grande Bala! Viva o Sporting!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Receber os melhores


Estar com os vencedores pode ser intimidante. No entanto, eu gosto antes de pensar que podemos ser melhores só pelo simples facto de estarmos em contacto com eles. Com um espirito aberto, podemos aprender muito. Porque se pode aprender sem alterarmos de forma nuclear a nossa forma de ser e agir. Jogar com equipas do nível da Espanha, a campeã do mundo, só nos pode encher de satisfação. Por tudo o que isso significa, pela questão geográfica, pela questão histórica, pela questão cultural e acima de tudo, pela questão desportiva.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Uma noite de chuva

Ontem estava a chover quando cheguei ao estádio. A chuva era incerta, leve e obliqua, aquela que nos molha vinda de todos os lados. Depois de entrar, já em ambiente seco, reparei nas calças encharcadas. Apesar do chapéu, a chuva tinha-me apanhado. Já nas bancadas, meio despidas, meio molhadas, o relvado dispunha-se a contribuir para um jogo rápido e consequentemente frenético. O apito inicial soou. Os jogadores de ambos os lados correram atrás da bola, defenderam e atacaram e todos pareciam alhear-se da chuva que por vezes chateava os espectadores. O primeiro golo apareceu e com ele a primeira manifestação de alegria. A confiança subiu e as pinceladas de bom futebol tornaram-se frequentes no tapete verde, ainda rápido e ainda em bom estado. Outro golo surgiu e as emoções eram agora mais visíveis do que nunca. O árbitro apitou para o intervalo e os corações acalmaram. Era tempo de esticar as pernas e de beber uma bebida quente.
Com um fôlego renovado, a segunda parte começou. Numa noite húmida e escorregadia, o conforto da vantagem ainda estava presente. Mas tal como a chuva nessa noite, obliqua e incerta, o sentido do jogo foi a pouco e pouco mudando. Apareceu o primeiro golo sofrido. A sensação fria da água começou a fazer-se notar ainda mais. Surgiu o segundo e, de forma incrível, o terceiro. A noite não era de confiança, definitivamente.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Gozo do Jogo


Hoje há jogo. É tão bom começar o dia sabendo que temos um bom desafio de futebol ao serão, jogado por bons jogadores e contando para uma competição tão importante.

A selecção apresenta-se nesta altura decidida a ganhar jogos e a amealhar todos os pontos necessários para ainda conseguirmos ir ao Europeu de 2012. Penso e acredito que vamos conseguir. As vitórias nos próximos jogos estão ao alcance de Portugal. Mesmo naqueles jogos que nos podem dar as maiores preocupações: a deslocação à Dinamarca e, possivelmente, a deslocação ao Chipre. Portugal está bem quando consegue desfrutar o jogo. Os jogadores têm que ser determinados a divertir-se, há que levar a sério esta ideia.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

Era uma vez...


Era uma vez um verme.
Um verme sazonal, que só sai debaixo da sua pedra quando as coisas correm mal e é fácil criticar.
O seu nome é Luís Sobral.
O verme passou um ano a destilar o seu veneno debaixo da sua pedra, ninguém o viu, ouviu ou leu!
De repente quando ninguém se lembrava do verme, eis que ele rasteja para sair debaixo da sua pedra e começa a disparar na única direcção que conhece.
Luís volta para debaixo da tua pedra, não precisamos de ti, fazes mal ao mundo!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A carta que enviei á F.P.F.

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Gilberto Madaíl,
Venho, pelo presente, e formalmente, comunicar junto de V.Exa. que, a partir desta data, e em virtude de motivos que adiante enumerarei, não poderei estar disponível para apoiar, como adepto entusiasta, a Selecção Nacional de Futebol.
Na verdade, e após uma profunda reflexão, chegou o momento de colocar um termo ao meu apoio enquanto adepto da nossa Selecção Nacional de Futebol seja na bancada ou no sofá de casa, as razões que me levam a tomar tal decisão são as seguintes:
1ª Integração de estrangeiros na selecção, menosprezando os jovens talentos do futebol português.
2ª Contratação de um seleccionador estrangeiro, menosprezando os treinadores portugueses, não esquecendo nunca os excelentes resultados que conseguiu o Sr. Scolari.
3ª O desrespeito para com os jogadores mais velhos da selecção na atribuição da braçadeira de capitão.
4ª A recente trapalhada em torno do Seleccionador Carlos Queirós
Recordo ainda hoje com muita emoção o dia em que vi jogar Portugal pela primeira vez ,no Mundial de 1986 no México e desde essa data outros fantásticos momentos vivi com emoção de um adepto apaixonado pela selecção de futebol do nosso país.
É com grande tristeza que escrevo estas linhas mas as razões acima enumeradas assim me obrigam.
Estou agradecido a todos os que fizeram a Selecção Portuguesa de Futebol chegar mais longe e mais alto no panorama futebolístico e não me refiro a si senhor presidente.
Aproveito esta oportunidade para informar que apoiarei a Selecção de todos nós quando houver respeito pelos jogadores e por nós adeptos.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

domingo, 22 de agosto de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tango e Futebol

O futebol atrai pela sua paixão e beleza. Por todo o lado as diversas visões do jogo individual e colectivo florescem. Se nos debruçarmos pelo sul da Europa, assistimos ao jogo de estilo e de sedução, no centro, o futebol de posições dos holandeses, nas ilhas britânicas, o antigo futebol de pass and run dos ingleses, nesta altura perfumado também com outras escolas. Por África vemos a técnica a começar a acompanhar o músculo, na Ásia, a acompanhar a rapidez.

Na América do Norte e Oceânia, as formas de jogar dividem-se e tentam dar o melhor de si. Temos na América do Sul duas escolas de arte, a brasileira e a argentina. O samba canarinho e o tango argentino. A dança é uma das formas de expressão humana que mais nos faz celebrar a intensidade e alegria da vida. Se o futebol fica bem acompanhado pela dança, como se seria se o tango se deixasse acompanhar pelo futebol?


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mundial 2010: Um final a condizer



Os espanhóis são campeões do mundo e este título fica-lhes bem. O futebol apresentado pelos nossos vizinhos é de alto nível, bem jogado, com intérpretes finos mas também trabalhadores. Penso em Xavi a movimentar-se em campo, a definir jogadas e alturas de passe e vem-me à ideia como tudo pode bater certo durante algum tempo, o tempo de um jogo de futebol. Xavi tem que ser realçado como um dos melhores jogadores do mundo. A 'La Roja', como lhe chamam, tem jogadores que olham para o campo inteiro e que transmitem inteligência para a ponta das chuteiras. Iniesta, Fabregas, Busquets e Xabi Alonso, tal como Xavi, jogam com cultura de jogo, interessados em tornar o jogo bonito. Mas a Espanha tem também outros elementos essenciais que fazem uma super-equipa, a força na defesa, com Puyol como exemplo, e o sentido de oportunidade no ataque, com Villa. A Espanha é uma equipa de zona demarcada, é de um pais que tem vindo a construir um dos campeonatos mais excitantes dos últimos anos, e tem clubes que têm oferecido aos adeptos equipas apaixonantes no mundo do futebol, o Barcelona, o Real Madrid, o Valência, o Sevilha...

O mundial da África do Sul terminou e com um vencedor a condizer. Em África, a competição mais importante do mundo em futebol trouxe até nós, de uma forma geral, boas equipas e bons jogos. As equipas na América do Sul (como o fantástico Uruguai) jogaram quase sempre bem, cada uma no seu estilo, e houve bons exemplos de futebol por outras paragens, como disso são exemplos o Gana e o Japão. A Alemanha surgiu forte e competente, com jogadores novos, com a força habitual e desta vez, também com a beleza do jogo mais técnico. Na final acabaram por se encontrar selecções que invocam o mais bonito do futebol, jogar pelo campo todo e fazer girar a bola por toda a equipa. A Holanda que transporta esta ideia desde os anos 70 e a Espanha que a adoptou.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Portugal, Ronaldo e Cruiff

Depois da eliminação de Portugal muito se tem falado, como é costume, das culpas e das causas da eliminação. Cristiano Ronaldo, o jogador ícone do Portugal actual, é aquele que mais é visado pelos criticos, opinadores e comentadores de T.V.. Dando uma espreitadela ao blog do Cruiff, revi-me em quase tudo nesta opinião do próprio sobre o que apelida de 'La situación de Cristiano Ronaldo'. Este é um dos pontos de um artigo que tem como tema a selecção de Espanha e outros concorrentes ao ceptro mundial. O link está no fim do excerto. Espero que gostem.

"A situação de Cristiano Ronaldo

Todos concordamos que Cristiano Ronaldo sai do Mundial sem brilho. Mais uma vez, falha num evento deste género, porquê? Chegou em más condições físicas? Não se dá bem com os companheiros ou com o seleccionador? Estava no momento errado à hora errada? Interrogações que também se podem aplicar a Rooney, outro fracasso, e, inclusivamente a Messi, na fase pré-mundial. A questão é que nem todos os jogadores servem para todas as equipas em todas as condições e situações. Por exemplo Kaká, cujo jogo no Real Madrid não tem nada a ver com o que fazia no A.C. Milan; ou o Hleb do Arsenal, em comparação com o que o Barcelona adquiriu; O mesmo poderia dizer-se de Ibrahimovic; também de Benzema. Todos são jogadores que nas suas anteriores equipas brilharam e que se eclipsaram quando mudaram de clube. Porquê? O grupo condiciona muitas vezes a individualidade e mesmo que alguns saibam como adaptar-se rapidamente, outros, com muito mais influência nos seus anteriores clubes, não sabem encontrar o seu papel quando têm que repartir o protagonismo. O mesmo se passa ao nível das selecções e o exemplo mais claro é Messi, que ainda que tenha melhorado, não tem dado à Argentina o nível que oferece ao Barça. A diferença é que Messi nunca baixa os braços. Pelo contrário, Rooney e Ronaldo, renderam-se."

retirado do blog 'Las claves de Johan Cruyff' no seguinte endereço:
http://www2.elperiodico.es/BLOGS/blogs/johancruyff/archive/2010/07/01/a-cuartos-s-pero-los-mismos-fallos.aspx

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Chegou, viu, jogou e foi-se embora...e agora?

Anderson Luís de Souza chegou á Selecção Nacional em 2003, fez 75 jogos, marcou 5 golos e em 2010 deixou a Selecção Nacional.
Desde já previno os possiveis leitores de que sou contra a utilização de jogadores naturalizados nas selecções nacionais.
E porquê?
Porque o futebol não deve ser um negócio em que se tenha que ganhar a todo o custo, o futebol é, e tem de ser desporto e nada mais, puro e simples desporto.
Naturalizar jogadores, ainda por cima á pressa, não é na minha opinião uma boa politica. Deco chegou, jogou e foi embora...o que ficou?
Onde estão os jovens que poderiam suceder a Deco (que me desculpe o Rui Costa), que vamos fazer agora?
A naturalização de jogadores pode, na minha opinião, ser uma solução num país onde o futebol está a dar os primeiros passos, não pode ser solução num país onde existem clubes que competem ao mais alto nivel e inclusive ganham competições europeias.
O problema do nosso país é não se amar a si próprio.
Na minha modesta opinião existem jogadores Portugueses que são muito melhores do que Deco, Pepe ou Liedson...
E quando o Liedson sair da Seleção Nacional, a história repete-se...

terça-feira, 29 de junho de 2010

domingo, 27 de junho de 2010

Novos links no Chuto

Johan Cruiff foi um jogador fantástico que prolongou a sua boa influência no futebol, em especial no Barcelona, como treinador e agora como pensador, escritor e presidente honorário do barça. Descobri o seu blog, 'Las claves de Johan Cruiff' e disponibilizo no 'Top Link' deste blog o seu endereço. Uma opinião experiente e inteligente sobre o seu barça e sobre o futebol bonito de que tanto gostamos.

Um outro link que aqui desponibilizo fala de futebol... com bom humor e banda desenhada. Com um conjunto de personagens com caracteristicas bem especiais, 'O Onze do Relvinhas' faz-nos rir com temas bem actuais. Parabéns aos criativos autores Coutinho e Brolock.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O mundial a 24 de Junho de 2010


O mundial está mais ou menos a meio e é altura de o comentar. Tenho visto os jogos que posso ver e alguns momentos têm sido para recordar. Hoje vi o Robben entrar a quinze minutos do fim e a pincelar o ataque laranja com fantásticos promenores. Mesut Oezil é uma das boas surpresas para mim. O jogador alemão, que é de origem turca, é um tecnicista puro, com uma apetência para jogar bonito. Em termos colectivos, tem-se falado muito das equipas sul americanas e com razão. O Uruguai, o México, o Paraguai e os inevitáveis Argentina e Brasil têm-se saído muito bem e já estão todos nos oitavos de final. É obra. Por falar em Argentina, acho que o factor Maradona está a mexer com aqueles jogadores, que por si só já são de um talento fora de série. Eles provavelmente vão fazer história neste mundial, quanto mais não seja, o seu timoneiro já é uma personagem histórica, num evento histórico. A partir de agora é ainda mais a sério, os oitavos estão aí e o tão falado mata-mata irá dar muitas alegrias à custa de outras tantas tristezas. Portugal joga amanhã e tem a oportunidade, mesmo que não ganhe, de ombrear e discutir as apostas com uma das mais sérias candidatas, o Brasil.


Ah, falando também de televisão, tenho gostado muito do programa ''À noite, o mundial'. O elenco é interessante e divertido, tem a vivacidade do apresentador Carlos Daniel, a análise inteligente de Luis Freitas Lobo e o irreverente de Álvaro Costa. Acompanhados diariamente por convidados não menos interessantes, são uma óptima companhia para ler e disfrutar o mundial.


quarta-feira, 23 de junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Do estado de graça á desgraça


A minha selecção não tem os melhores jogadores, não tem um ponta de lança que resolve, não tem um nº 10 que faça magia e também não tem um central que vale 30 milhões.
A minha selecção é um todo que joga com coração, com orgulho e com personalidade.
A minha selecção é a equipa que me representa, que representa a gente da minha terra…
A minha selecção não tem de ser campeã em todos os campeonatos em que joga, mas tem que correr, correr, correr e correr até não poder mais.
A minha selecção não fica á espera, parte para cima do adversário, impõe o seu jogo!
Na minha selecção o Sr. 100 milhões vale tanto como o Sr. 1 milhão!
Na minha selecção o capitão é escolhido pelo seu perfil de líder, não pelo extracto bancário.
A minha selecção fazia-me arrepiar, fazia-me sonhar, era a selecção de todos nós…
A minha selecção não tem os melhores jogadores, não tem um ponta de lança que resolve, não tem um nº 10 que faça magia e também não tem um central que vale 30 milhões.
Não tem porque não quer…

terça-feira, 15 de junho de 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

As Diferenças Que Nos Unem - Mundial 2010


E aí está o Mundial! Momento de celebração! Nestas alturas surge a excitação de ver tantas equipas, tantas cidades, tantos estádios, tantas formas de jogar futebol. É o encontro do mundo... com o mundo. As raças juntam-se, as línguas fundem-se, as atenções centram-se num rectângulo verde... O mundial de futebol é uma grande competição!
Este tipo de evento junta-nos precisamente... porque vivemos de forma diferente. O nosso código genético trás em si mesmo a vontade prevalecer. É este o principio que está por detrás do sentimento competitivo e que depois se alastra por tantas e tantas áreas da nossa existência social.
Ao mesmo tempo que a diferença nos impele para competir com o outro, porque isso também nos desenvolve, também as vontades, de reconhecimento e de empatia, nos unem e nos fazem celebrar. Vivemos perto dos nossos vizinhos e longe dos outros. Ficamos comovidos quando percebemos que estes últimos também sentem como nós, também agem como nós, também jogam como nós.
E o Mundial é isto, o gosto de levantar bem alto a nossa bandeira e de, unidos, celebrarmos com todos, nós e os outros, a alegria de estarmos vivos!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Foi descoberto o segredo de Jorge Jesus

Segundo rezam as crónicas, em todos os jogos do Benfica, antes de entrarem em campo, os jogadores visualizavam este video, que os motivava para atingirem os objectivos, como acabaram por fazer. Fica aqui o video e uma grande ideia.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Futebol de Campeões


Acabei de ver o Inter-Barça das meias finais da Liga dos Campeões deste ano. Não me desiludi, foi um jogo de grande qualidade com duas filosofias de jogo diferentes uma da outra. De um lado, o Barça de jogo apoiado e de futebol de passes curtos, do outro, um Inter de futebol longo e de passes directos. A escolher, para mim o futebol catalão é bastante mais atractivo, um futebol povoado por redes de movimentos encantadores. Mas, a este nivel de espectáculo e de profissionalismo, a análise toma outros contornos. Mesmo que nem sempre me agrade o tipo de jogo fisico e directo dos interistas, consigo apreciar o estado de desenvolvimento de um modo de jogar futebol, menos encantador, é certo, mas também rico na sua própria qualidade.

A Liga dos Campeões é o palco perfeito para as equipas que melhor conseguem aperfeiçoar filosofias de jogo. Neste sentido, a luta de correntes de pensamento no futebol é entusiasmante quando todos procuram ganhar com as suas próprias armas. O espectáculo ganha e nós agradecemos.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Qual o melhor "matador" a Jogar em Portugal



É pena é nenhum ser português.....

Quero agradecer ao GVMX por continuar a fazer grandes filmes.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Que Se Há-de Fazer? Talvez Uma Boa Conversa Ajude...


Estou de volta para vos dizer o que me apetecia fazer… Numa altura destas é difícil não desejar outra coisa que não seja que tudo desapareça rapidamente ou que tudo comece de novo. Sim, era isso. Agora de repente estávamos em Julho, as expectativas cheias, as contratações asseguradas, os planos para a defesa, os palpites para os golos. Tem tudo para dar certo! Mas não… Em vez de jogos cheios de momentos de encher o olho, de golos de antologia e de massacres aos adversários, temos antes falhas colectivas, falhas individuais, socos no balneário, profetas da desgraça a cada canto, etc, etc. Infelizmente, nada é o que estava previsto.
Já vi, nos meus 16-18 anos a ver futebol (com algum grau de apreciação), várias coisas: o Benfica a esvaziar repetidamente o inevitável balão das contratações do defeso, o Sporting a ver fugir as esperanças num presente de Natal, e o Porto do pós-Mourinho a desmoronar-se como uma casa de esferovite num dia de tempestade. Mas, e realmente o mais recente é sempre mais nítido na memória, o Sporting deste ano é tudo isto e muito mais. Desde os jogadores cabisbaixos, dos treinadores desesperados aos dirigentes boquiabertos, tudo isto nos está a deixar um pouco com menos cabelo.
Enfim… Deixem-me agora dizer-vos que não era bem esta a ideia principal que queria transmitir hoje neste meu mais recente texto. A grande mensagem é esta: terça-feira vou apoiar o meu Sporting contra o Everton! Vou vibrar com um jogo do meu clube ao ver o Carriço a esticar-se no campo, o Moutinho a correr que nem um doido e o Liedson a fazer estremecer defesa e guarda-redes dos ingleses. Que hei-de eu fazer?

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Melhor Jogo da Década

Agora que acabamos mais uma década de bom futebol das equipas Portuguesas, vamos eleger qual o jogo que mais marcou esta era.

Aqui no chuto, conseguimos reduzir as várias hipóteses para apenas 3, das quais esperamos os vosso comentários.

Sporting 5-3 Benfica (16/04/2008 Meias-finais da Taça de Portugal)


Porto 3-2 Celtic (Final da Taça UEFA 2003)


Liverpool 0-2 Benfica (08/03/2006 Liga dos Campeões)