terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Liedson, o Leão Repentino


Liedson é alguém que perde a noção do perigo quando joga. Será um exagero dizer isto, até porque ele, com certeza, tem preocupação com a sua integridade física. Digo-o porque dou por mim a observá-lo jogar e a admirar a forma incrivelmente física com que o faz. Chamam-lhe Levezinho e logo penso na sua característica indubitavelmente felina de se atirar à jogada, de se esgueirar entre os defesas. Tal como uma chita o faz em África, Liedson corre pelo seu prémio nos relvados portugueses. O 31 do Sporting é sinónimo de acção e de instinto, reflectidos nos olhos bem abertos, na respiração ofegante e nos movimentos repentistas. Faz-me lembrar esse outro grande jogador, João Vieira Pinto. O “Menino de Ouro”, ou “Grande Artista”, como preferirem, jogava com os 5 sentidos totalmente focados em 2 coisas: na bola e na baliza. Para, respectivamente, a dominar e a visar, apenas sabia que tinha a capacidade de correr, passar, cabecear e de estar no sítio certo. Sem pensar demasiado, o que executava em campo transpirava capacidade de decisão. Quando João Vieira Pinto partia em direcção ao defesa, rumo à baliza ou para criar uma linha de passe, ainda os adversários tentavam antecipar o que aí vinha... Liedson faz isto, joga repentinamente. Tanto na execução, como se viu no último Sporting - Benfica, como na mobilidade, tal e qual uma rajada de vento que faz tudo parecer… levezinho.

P.S.: Relativamente à ida ou não de Liedson à Selecção, sou da mesma opinião deste grande avançado que passou pelo Sporting: Manuel Fernandes. Podem lê-la aqui.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

RELVINHAS


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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O futebol que nós temos - observadores (leia-se anti-benfiquistas)

Pedro Proença foi avaliado 2,4 no FC Porto-Benfica. A nota é justificada por não ter assinalado penalti no lance em que Lucho González é rasteirado. Curiosamente, o polémico penalti que permitiu a Lucho igualar o marcador não é sancionado no relatório do observador, que dá o 'benefício da dúvida' ao árbitro. A sério? Sim. Para percebermos melhor ficam aqui as palavras do observador: "Do local onde nos encontramos e uma vez o lance ter ocorrido no vértice mais distante da grande área, não nos foi possível vislumbrar com clareza o desenlace da jogada(...). Porque o árbitro se encontrava bem colocado e perto, cerca de 3/4 metros, e foi peremptório a assinalar a grande penalidade, aliado ao facto de não terem existido protestos de jogadores da equipa penalizada, que aceitaram pacificamente a decisão, com excepção do faltoso, único a esboçar contrariedade, damos-lhe o benefício da dúvida."

Para quem não percebe a ironia de haver um observador que não consegue observar, vamos imaginar um controlador aéreo que em vez de utilizar um radar decide pôr-se a observar o céu a olho nu. Acidente entre 2 aviões? Do sítio onde me encontro, não me foi possível vislumbrar... Mas isto cabe na cabeça de alguém? A bem da verdade, os árbitros deviam de andar com uma câmara de filmar na cabeça, tipo mineiro, só assim o observador poderia ver aquilo que eles vêm e aquilo que escolhem não ver. Não sendo possível, não seria de esperar que estes srs. observadores recorressem a todos os meios possíveis para avaliar os árbitros? Lá porque o observador está sentado no cu de judas, ou sentado atrás de uma girafa, e não consegue ver o jogo, não significa que o árbitro, a 3 ou 4 metros, não o consiga ver também! E desde quando é que o facto dos jogadores aceitarem pacificamente a decisão do árbitro é indicador que concordam com ele? Então mas contestar as decisões não dá direito a cartão amarelo? República dos bananas, é o que é!

Rui Santos, naquele seu discurso repetitivo que já nos habituou, apontava o dedo a Rui Costa por, no intervalo do jogo, ter exercido pressão ao trio de arbitragem. Ai ai ai que isto não pode ser assim e está na hora dos intervenientes no futebol nacional serem responsáveis por blá blá blá. Foi mais ou menos assim, mas dito 3 vezes. Pois bem, está na hora dos jornalistas - comentadores? painelistas? - serem responsabilizados pelas patetices que dizem. Enquanto Rui Santos falava, as tais imagens estavam a ser exibidas. Em momento algum se vê Rui Costa a dirigir-se a qualquer elemento do trio de arbitragem. Dirigiu-se sempre a um 4º elemento - possivelmente o delegado da liga - que aparentou levar as coisas na desportiva, tendo inclusive dado umas pancadinhas afáveis na barriga de Rui Costa. Para além disso, o árbitro acompanhou toda a conversa de tacha arreganhada!

Por último, gostaria de fazer um reparo aos responsáveis pelas 1ªs páginas de todos os jornais desportivos de hoje. Pavonear o Di Maria desta forma, é um claro indicio do anti-benfiquismo que para aí prolifera. Toda a gente sabe que o homem não sabe rematar e que em 1483 remates, acerta 2. Ora, estes elogios apenas servem para lhe dar mais confiança para fazer aquilo que não sabe. Ao invés, podiam ter elogiado o também excelente golo do Rúben Amorim, que tem um nível de eficácia muito superior.

O futebol que nós temos - observações

A melhor fase da época futebolística está agora a começar. O mercado de inverno já fechou e os retoques finais estão feitos; os objectivos são agora menos utópicos e reduzem à medida que os planteis reduzem, ou vice-versa; os jogos tornam-se mais decisivos e a pressão aumenta.
Na última jornada os 3 grandes de Portugal fizeram a gestão do plantel com resultados diferentes.

O Sporting foi obrigado a deixar Rui Patrício de fora, por lesão. Aparentemente há uma fábrica no fim do mundo que parou a sua produção, só para poder fazer umas luvas especiais para o menino. Pessoalmente, acho um erro utilizar um GR que esteja lesionado na mão. Até podia ter apenas uma unha encravada! Qualquer das maneiras, Tiago parece dar conta do resultado. Outro que ficou de fora, foi João Moutinho. Nada de grave, apenas um estado febril conveniente, já que corria o risco de levar o quinto amarelo e não defrontar o Benfica. Ainda não é desta que bate o seu incrível recorde de presenças no onze. Adrien, que o substituiu, mostrou que merece mais o lugar que o pesado Roca. Por falar em veteranos, e apesar do Sporting gostar de apostar nos jogadores verdes, Caneira e Tonel não oferecem mais segurança que Carriço?

O Porto deixou Lisandro e Rodriguez de fora. Foi uma poupança com frutos limitados -não, não é uma referência ao caso da fruta - já que teve que recorrer a ambos para conseguir ganhar o jogo. O herói da noite acabou por ser Farías ao bisar em mais um jogo polémico (não há imagens que confirmem a jogada do penalti; aparentemente a bola entrou mesmo na baliza ; Farías terá feito falta no golo em que se apoia num defesa). No entanto, o vilão da noite não foi o árbitro, mas sim Fábio Coentrão: excelente golo!

O Benfica poupou o fatigado Suazo, o amarelado - não é uma referência capilar mas sim disciplinar - Yebda, o castigado Maxi Pereira e deu-se bem. Maxi deu lugar a...David Luiz e correu bem; a ausência de Yebda (juntamente com a aposta em Di Maria na 2ª parte) permitiu que Rúbem Amorim se deslocasse para o meio e, como um peixe dentro de água, marcasse um golão; e Cardozo voltou a marcar um golo à ponta-de-lança.

De observações estamos conversados, mas e de...observadores? Não perca o próximo capítulo onde falarei de observadores de árbitros; observações de Rui Santos e observações dignas da 1ª página dos jornais desportivos!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Os Grandes Jogos da Minha Vida

Há experiências que nos marcam. E por isso mesmo tornam-se referências. Quando falo num jogo de futebol penso em golos, em jogadas de encher o campo, de dribles magníficos que só os predestinados conseguem fazer. Hoje publico no nosso blog, via You Tube, um dos jogos que mais me marcou. Lembrem-se dos meados dos anos 90. De quando uma das novas televisões, a TVI, se lembrou de transmitir para Portugal, os jogos da liga do nosso pais vizinho. Que boa nova! Os Sábados ou Domingos ao fim da tarde ganharam mais graça. O nosso Figo viajava para o Barça, Cruyff treinava o colosso catalão. Bobby Robson veio depois, com o Fenómeno Ronaldo, Rivaldo, e o pequeno buda, De La Peña. Depois haviam o Real Madrid de Redondo e Suker e o Atlético Madrid, de Pantic e Kiko. Este último chegou ao topo do futebol espanhol mais uma vez na sua história com a conquista da Liga e da Copa de 1995/1996. Na época seguinte, o Atlético visitava o Camp Nou numa das eliminatórias da Taça. O Jogo é daqueles que por si só explicam toda a magia que este espectáculo/desporto tem. O Barça ganhou por 5-4 com um enredo tirado de um filme de acção e drama que nos surpreende a cada 5 minutos. Ora relembrem:

Canto Curto


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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Qualquer dia têm uma luxaçõa no joelho

Se há coisas que não entendo é ver um jogador ao pé coxinho, de modo a entrar em campo com o pé direito!

Canto Curto - Abrir no início do campeonato

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

É só Rir

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Canto Curto

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Onde é que eles andam?

Gostava de saber onde andam os jornalistas que no inicio da época, criticavam o Benfica por todos os anos comprar muitos jogadores e não ter uma equipa tipo. Pois bem, sem contar com a promocão de juniores nem com o regresso de jogadores emprestados, o Benfica contratou 10 novos jogadores contra 9 do Porto. Agora o Porto já vai em 11. Gostava de saber onde andam os jornalistas que criticavam os clubes que fazem muitas contratações...ah, espera, eles criticavam era o Benfica, o motivo não interessa para nada!

Professor de quê?

Na conferência de imprensa, o professor Jesualdo Ferreira disse que "o jogo com o Benfica não é definitivo". Claro está que toda a imprensa traduziu "definitivo" para "decisivo"...

Selecção de todos nós

Eu não tenho as despesas todas pagas para andar por esse planeta fora, a ver jogos de futebol em tribunas vip, mas do alto do meu sofá, considero algumas escolhas questionáveis.

Em relação aos estreantes, lá está, do meu sofá não os consigo ver bem - eu que nem sporttv tenho - por isso não vou criticar, só porque são desconhecidos. Segundo a imprensa desportiva, Eliseu está a fazer uma época muito boa (com muitos jogos e alguns golos marcados) e segundo Mourinho - opinião que tem que ser sempre tomada em consideração - Gonçalo Brandão é uma escolha inteligente. De Orlando Sá, falarei mais à frente.

Mas então, o que está mal?

A começar pela baliza. Não foram más escolhas, não senhor. Mas julgo haver uma tendência para escolher Daniel Fernandes para nº1, quando me parece óbvio que Eduardo é claramente melhor e tem mais ritmo. Lamento que, numa lógica de preparação do futuro, Beto - guarda-redes do Leixões - não tenha sido convocado. De resto, é natural que Quim e Ricardo - apesar deste ter voltado à titularidade - continuem de fora. Nas próximas convocatórias, Moreira também deverá ser um forte candidato e Rui Patrício ainda não deverá caber nesta selecção.

Na defesa, falta o lesionado Ricardo Carvalho. Fernando Meira tem sido titular, mas Carlos Queirós lá saberá porque não o convoca. No entanto, o único defeito neste sector, continua a ser a falta de um lateral esquerdo. Ou se muda a táctica para 3 defesas, ou então aposta-se num jovem. Porque não insistir com o Antunes? Ou até com o Tiago Pinto? É de pequenino que se torce o pepino. Será que é mesmo preciso naturalizar-se, como se ouviu nos corredores, os 2 laterais brasileiros do Man Utd? Ainda por cima o gémeo da esquerda parece ser menos dotado que o do corredor direito... E isso não seria também insistir em jovens?

Do meio campo, nada a dizer, apenas que não percebo a convocação de Duda (nunca percebi). De futuro, jogadores como Manuel Fernandes, Carlos Martins, Miguel Veloso têm que entrar nesta equipa. Depende deles, claro está.

Por último, o ataque. Desde já salta à vista o nome de Orlando Sá. Um erro. Trata-se de um jovem que pode ainda dar um contributo muito forte à selecção de sub-21 e que nem sequer tem jogado muito no seu clube. Deixar cair jogadores como Postiga e principalmente Nuno Gomes, é outro erro. Ainda por cima não há nesta equipa quase ninguém com o perfil de capitão. Cristiano Ronaldo não é, claramente. A não ser que a braçadeira esteja no seu umbigo. Bruno Alves é um bom capitão para um clube com a filosofia regional do FCP, não para a selecção. João Moutinho será certamente um bom capitão, mais precisa de se afirmar em definitivo na equipa. E o Nuno Gomes aqui tão fresquinho...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Alzheimer nortenho

Numa semana Jesualdo acha-se no direito de opinar sobre as arbitragens que decorrem a 300km de distância - no jogo entre o Benfica e o Braga - porque está "à vontade para comentar, pois não tem por hábito tecer comentários à arbitragem";
Na semana seguinte, depois das queixinhas terem originado maiores razões de queixa por parte do Braga, do que aquelas que tinham tido no jogo anterior, Jesualdo recusa-se a comentar " porque não faz parte da comissão de arbitragem e nem sequer é observador";
Passados alguns dias, depois de receber cábulas das mãos de Pinto da Costa, já comenta mas com uma leitura bastante diferente da maioria dos jornalistas desportivos: "o golo foi marcado em fora de jogo e o outro é mal anulado" [ambas as jogadas estão em fora de jogo] e considera os 2 alegados penaltis [na verdade são 3] relativos;
Mais alguns dias e volta a falar dos árbitros para dizer "que não costuma falar dos árbitros e que estar sempre a falar nisso é uma forma de pressionar os mesmo" [?entonces, porqué no te calhas?];
Novo jogo do Porto e Jesualdo não fala do árbitro " porque não costuma falar" mas quando lhe perguntam algo sobre as suas opções para o jogo, responde...se os penaltis blá blá" e acaba por delegar ao treinador adjunto que vá à conferencia falar do árbitros pois ele não tem esse hábito!

Isto do Alzheimer é tramado...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Canto Curto

Quem fala assim não é gago

Ora se não é o Fernando Gago, então não fala a língua das Pampas...nem tão pouco fala a língua de Shakespeare nem a de Walt Whitman ou mesmo a de Camões.
Mas apesar de tudo, trata a bola por tu!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Canto Curto