Na equipa de Aragoñes distinguiram-se 3 sectores bem definidos além do guarda-redes: a defesa, com jogadores potentes em termos físicos aliando a tal fúria (Puyol e Sergio Ramos) com a descrição (Marchena e Capdevilla). A forma como o jogo se processa em determinada zona táctica de uma equipa também tem muito a ver com a personalidade de cada jogador. No meio campo tínhamos simplesmente o melhor quarteto deste europeu e a chave de ignição deste fiável motor de toda a equipa. Quando fazíamos uma viagem por qualquer um dos relvados do europeu em que a Espanha estivesse a jogar encontrávamos em Senna e em Xavi os pontos cardeais. O primeiro localizava a equipa e o segundo iniciava o próximo passo. Iniesta em toque e rapidez de acção e Silva em drible e criatividade alargaram o jogo deste fantástico quarteto. Por fim os destinos no mapa espanhol: os avançados Torres e Villa. Se a equipa, especialmente o meio-campo, procurava o caminho mais seguro e bonito para se chegar a determinado ponto, esse final eram os seus avançados que foram sempre portos seguros para a bola chegar.
Foi fantástico ver uma equipa que jogou bom futebol a chegar a uma final, local onde a frieza muitas vezes impera, e vence-la. E a Espanha fê-lo da melhor maneira, a jogar bem, a envolver os seus jogadores, a repartir os méritos. Nesse caso, Viva España!
Nota: Foi tempo demais sem escrever aqui. Espero retomar e com mais frequência. Porque gosto disto! :)
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