O Benfica venceu, e bem, a Taça da Liga. Claro que os representantes do Sporting não aceitam a derrota e resolveram apostar, mais uma vez, no discurso do coitadinho.
Para sustentar as suas mágoas escolheram, apenas e só, um dos erros mais grosseiros do jogo, e logo um que permitiu que o Benfica marcasse o golo da igualdade. Mas a bem da verdade, Luisão, Derlei, Pedro Silva (já lhe tinha sido perdoado o 2º amarelo numa falta sobre David Luiz) e Polga (lá vai o Suazo ter que encomendar um joelho novo...) nunca deveriam ter acabado o jogo e alguns deles deveriam ter sido expulsos ainda na primeira parte.
Conclusão, foi uma má arbitragem mas para ambas as equipas; Em termos de "jogo jogado" o empate seria o resultado mais justo; A marcação de grandes penalidades não deve ser encarada com profissionalismo aquando da planificação do treino por parte de Paulo Bento. Seria mesmo preciso chamar Liedson para, enquanto mastigava - única explicação para falar com a mão a tapar a boca -, perguntar-lhe se queria marcar o penalti? Se queria? Então mas ele não é pago? E essas coisas não se definem (ou melhor, não se treinam) antes do jogo começar?
Até ao final do campeonato vai ser uma luta constante...com as arbitragens. É lamentável a pressão que Paulo Bento voltou a fazer ("deixem-nos garantir o 2º lugar"). Neste particular, nenhum dos grandes pode atirar pedras:
O Sporting tem, contudo, a agravante de ter sido o primeiro a falar das arbitragens ainda antes de haver casos, ainda antes do campeonato começar. O discurso do " espero que o árbitro faça uma boa arbitragem" nunca é bom prenúncio. Paulo Bento tem sido praticamente o único queixoso, aqui e ali apoiado por Moutinho e muito esporadicamente por Pedro Barbosa.
No Porto o discurso-tipo-Alzheimer de Jesualdo chega a ser hilariante. Numa semana fala das arbitragens nos jogos do Benfica (contra o Braga) porque "estou à vontade para comentar, pois não tenho por hábito tecer comentários à arbitragem", para na semana seguinte já não comentar um dos jogos mais dúbios desta época "porque não faço parte da comissão de arbitragem e nem sequer sou observador". Passado alguns dias, já depois do Bispo Pinto da Costa lhe ter escrito o sermão, já comenta mas com uma leitura bastante diferente da maioria da crítica. Contudo, alguns dias depois afirma "que não costumo falar dos árbitros e que estar sempre a falar nisso é uma forma de pressionar os mesmo" ?entonces, porqué no te calhas?; No jogo seguinte, quem faz a análise é o treinador adjunto e para criticar a arbitragem! Se a isto adicionarmos as 2 Torres, Rui Moreira e Guilherme Aguiar, que alteram toda a verdade desportiva, quer em programas de televisão, quer em jornais, a pandilha está completa.
No Benfica, O discurso de João Gabriel roça muitas vezes o ridículo (por exemplo no comunicado lido hoje, em vez de falar nos casos em que o Benfica tem razão de queixa - o que viria a fazer após a questão de um jornalista - resolveu envolver o nome do Porto). Luís Filipe Vieira (apesar de ter razão em muito daquilo que diz), também já chateia com o discurso populista e repetitivo. Safam-se Rui Costa - que tem muitos anos e de futebol e apenas fala quando os abusos já são insuportáveis e Quique. De facto o espanhol NUNCA fala das arbitragens. Por vezes chega a desculpabilizar o árbitro " é uma profissão difícil" quando a maioria preferiria apontar o dedo. Sí senhor.
Com tanta pressão, nos próximos jogos, ao entrarem em campo, os árbitros irão com a corcunda bem demarcada...
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