terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O futebol que nós temos - observações

A melhor fase da época futebolística está agora a começar. O mercado de inverno já fechou e os retoques finais estão feitos; os objectivos são agora menos utópicos e reduzem à medida que os planteis reduzem, ou vice-versa; os jogos tornam-se mais decisivos e a pressão aumenta.
Na última jornada os 3 grandes de Portugal fizeram a gestão do plantel com resultados diferentes.

O Sporting foi obrigado a deixar Rui Patrício de fora, por lesão. Aparentemente há uma fábrica no fim do mundo que parou a sua produção, só para poder fazer umas luvas especiais para o menino. Pessoalmente, acho um erro utilizar um GR que esteja lesionado na mão. Até podia ter apenas uma unha encravada! Qualquer das maneiras, Tiago parece dar conta do resultado. Outro que ficou de fora, foi João Moutinho. Nada de grave, apenas um estado febril conveniente, já que corria o risco de levar o quinto amarelo e não defrontar o Benfica. Ainda não é desta que bate o seu incrível recorde de presenças no onze. Adrien, que o substituiu, mostrou que merece mais o lugar que o pesado Roca. Por falar em veteranos, e apesar do Sporting gostar de apostar nos jogadores verdes, Caneira e Tonel não oferecem mais segurança que Carriço?

O Porto deixou Lisandro e Rodriguez de fora. Foi uma poupança com frutos limitados -não, não é uma referência ao caso da fruta - já que teve que recorrer a ambos para conseguir ganhar o jogo. O herói da noite acabou por ser Farías ao bisar em mais um jogo polémico (não há imagens que confirmem a jogada do penalti; aparentemente a bola entrou mesmo na baliza ; Farías terá feito falta no golo em que se apoia num defesa). No entanto, o vilão da noite não foi o árbitro, mas sim Fábio Coentrão: excelente golo!

O Benfica poupou o fatigado Suazo, o amarelado - não é uma referência capilar mas sim disciplinar - Yebda, o castigado Maxi Pereira e deu-se bem. Maxi deu lugar a...David Luiz e correu bem; a ausência de Yebda (juntamente com a aposta em Di Maria na 2ª parte) permitiu que Rúbem Amorim se deslocasse para o meio e, como um peixe dentro de água, marcasse um golão; e Cardozo voltou a marcar um golo à ponta-de-lança.

De observações estamos conversados, mas e de...observadores? Não perca o próximo capítulo onde falarei de observadores de árbitros; observações de Rui Santos e observações dignas da 1ª página dos jornais desportivos!

1 comentário:

Hugo Guerra disse...

O Sporting tem muitos centrais bons. Felizmente. Tenho pena de o Tonel não andar a jogar mas o Carriço está-se a fazer dificil.. eheh