quarta-feira, 30 de junho de 2010

Chegou, viu, jogou e foi-se embora...e agora?

Anderson Luís de Souza chegou á Selecção Nacional em 2003, fez 75 jogos, marcou 5 golos e em 2010 deixou a Selecção Nacional.
Desde já previno os possiveis leitores de que sou contra a utilização de jogadores naturalizados nas selecções nacionais.
E porquê?
Porque o futebol não deve ser um negócio em que se tenha que ganhar a todo o custo, o futebol é, e tem de ser desporto e nada mais, puro e simples desporto.
Naturalizar jogadores, ainda por cima á pressa, não é na minha opinião uma boa politica. Deco chegou, jogou e foi embora...o que ficou?
Onde estão os jovens que poderiam suceder a Deco (que me desculpe o Rui Costa), que vamos fazer agora?
A naturalização de jogadores pode, na minha opinião, ser uma solução num país onde o futebol está a dar os primeiros passos, não pode ser solução num país onde existem clubes que competem ao mais alto nivel e inclusive ganham competições europeias.
O problema do nosso país é não se amar a si próprio.
Na minha modesta opinião existem jogadores Portugueses que são muito melhores do que Deco, Pepe ou Liedson...
E quando o Liedson sair da Seleção Nacional, a história repete-se...

terça-feira, 29 de junho de 2010

domingo, 27 de junho de 2010

Novos links no Chuto

Johan Cruiff foi um jogador fantástico que prolongou a sua boa influência no futebol, em especial no Barcelona, como treinador e agora como pensador, escritor e presidente honorário do barça. Descobri o seu blog, 'Las claves de Johan Cruiff' e disponibilizo no 'Top Link' deste blog o seu endereço. Uma opinião experiente e inteligente sobre o seu barça e sobre o futebol bonito de que tanto gostamos.

Um outro link que aqui desponibilizo fala de futebol... com bom humor e banda desenhada. Com um conjunto de personagens com caracteristicas bem especiais, 'O Onze do Relvinhas' faz-nos rir com temas bem actuais. Parabéns aos criativos autores Coutinho e Brolock.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O mundial a 24 de Junho de 2010


O mundial está mais ou menos a meio e é altura de o comentar. Tenho visto os jogos que posso ver e alguns momentos têm sido para recordar. Hoje vi o Robben entrar a quinze minutos do fim e a pincelar o ataque laranja com fantásticos promenores. Mesut Oezil é uma das boas surpresas para mim. O jogador alemão, que é de origem turca, é um tecnicista puro, com uma apetência para jogar bonito. Em termos colectivos, tem-se falado muito das equipas sul americanas e com razão. O Uruguai, o México, o Paraguai e os inevitáveis Argentina e Brasil têm-se saído muito bem e já estão todos nos oitavos de final. É obra. Por falar em Argentina, acho que o factor Maradona está a mexer com aqueles jogadores, que por si só já são de um talento fora de série. Eles provavelmente vão fazer história neste mundial, quanto mais não seja, o seu timoneiro já é uma personagem histórica, num evento histórico. A partir de agora é ainda mais a sério, os oitavos estão aí e o tão falado mata-mata irá dar muitas alegrias à custa de outras tantas tristezas. Portugal joga amanhã e tem a oportunidade, mesmo que não ganhe, de ombrear e discutir as apostas com uma das mais sérias candidatas, o Brasil.


Ah, falando também de televisão, tenho gostado muito do programa ''À noite, o mundial'. O elenco é interessante e divertido, tem a vivacidade do apresentador Carlos Daniel, a análise inteligente de Luis Freitas Lobo e o irreverente de Álvaro Costa. Acompanhados diariamente por convidados não menos interessantes, são uma óptima companhia para ler e disfrutar o mundial.


quarta-feira, 23 de junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Do estado de graça á desgraça


A minha selecção não tem os melhores jogadores, não tem um ponta de lança que resolve, não tem um nº 10 que faça magia e também não tem um central que vale 30 milhões.
A minha selecção é um todo que joga com coração, com orgulho e com personalidade.
A minha selecção é a equipa que me representa, que representa a gente da minha terra…
A minha selecção não tem de ser campeã em todos os campeonatos em que joga, mas tem que correr, correr, correr e correr até não poder mais.
A minha selecção não fica á espera, parte para cima do adversário, impõe o seu jogo!
Na minha selecção o Sr. 100 milhões vale tanto como o Sr. 1 milhão!
Na minha selecção o capitão é escolhido pelo seu perfil de líder, não pelo extracto bancário.
A minha selecção fazia-me arrepiar, fazia-me sonhar, era a selecção de todos nós…
A minha selecção não tem os melhores jogadores, não tem um ponta de lança que resolve, não tem um nº 10 que faça magia e também não tem um central que vale 30 milhões.
Não tem porque não quer…

terça-feira, 15 de junho de 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

As Diferenças Que Nos Unem - Mundial 2010


E aí está o Mundial! Momento de celebração! Nestas alturas surge a excitação de ver tantas equipas, tantas cidades, tantos estádios, tantas formas de jogar futebol. É o encontro do mundo... com o mundo. As raças juntam-se, as línguas fundem-se, as atenções centram-se num rectângulo verde... O mundial de futebol é uma grande competição!
Este tipo de evento junta-nos precisamente... porque vivemos de forma diferente. O nosso código genético trás em si mesmo a vontade prevalecer. É este o principio que está por detrás do sentimento competitivo e que depois se alastra por tantas e tantas áreas da nossa existência social.
Ao mesmo tempo que a diferença nos impele para competir com o outro, porque isso também nos desenvolve, também as vontades, de reconhecimento e de empatia, nos unem e nos fazem celebrar. Vivemos perto dos nossos vizinhos e longe dos outros. Ficamos comovidos quando percebemos que estes últimos também sentem como nós, também agem como nós, também jogam como nós.
E o Mundial é isto, o gosto de levantar bem alto a nossa bandeira e de, unidos, celebrarmos com todos, nós e os outros, a alegria de estarmos vivos!