Não tenho visto futebol como via. Por contingências da vida tenho agora muito menos disponibilidade para me sentar e apreciar um bom jogo. No entanto, sempre que posso, procuro-o. Foi o que aconteceu ontem. Com mais dois amigos, fui para um estabelecimento viver a magia do futebol ao fim de semana. O jogo em questão foi o Benfica – Naval 1º de Maio, também passámos os olhos pelo Villareal – Atlético Madrid, da Liga Espanhola.
O jogo português foi um bom desafio. O Benfica apresentou-se no seu esquema habitual, o 4-4-2 clássico mas dinâmico de Quique. Com a explosão de Reyes na esquerda e a serenidade de Ruben Amorim na direita, o onze do Benfica tentou atacar do principio ao fim. Do outro lado esteve uma equipa que no entanto surpreendeu os encarnados nesta sua demanda pelos 3 pontos. A Naval 1º de Maio apresentou-se num onze bastante versátil, não raras as vezes vi o quarteto defensivo dos verde-brancos ficar com um quinto defesa para as compensações. Aliás, esta atitude foi transversal a todos os sectores da Naval, a equipa organizou-se e tanto a atacar como a defender soube aproveitar a largueza de um campo de futebol de 11. Gostei particularmente da capacidade dos figueirenses fazerem tabelas e subirem sempre com critério e decisão. Resultado: perderam mas contribuíram para um grande jogo de futebol que valeu a pena ser visto por apaixonados espectadores.
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